– Tudo rodando...
– Viu a Pinga por aí?
– Vi não.
– E a Vodka?
– Xiii... essa aí tá sumida da praça faz tempo...
– Safa, não te disse. O dólar sobe, ela desaparece.
– É...
– E aí cê ta pegando o quê?
– Aqui... nada. Tô levando.
– Que marmota, hein, cara?!
– Marmota, maremoto, marasmo... tô rodando...
– Sai dessa vida, Cachaça, que dessa vida nada se leva...
– É... No copo ainda vai, mas no gar fo... nada de nada.
– Pô, cara, tá sem comer de novo? Assim o corpo cai... e o copo também.
– Que nada... cai nada...
– Tô te falando... até o vento leva...
– É... mas não anda ventando mais por aqui, não.
– Pô, Cachaça, tô ficando com dó. Qué uma loirinha? Tava escondida no saco pra mais tarde... Mas tu é brother... Pode matar.
– Pô, cara, ganhei o dia. Eu tava mesmo morrendo de saudade de uma Brahma, oba! É da Antarctica, daquela bem gelada? Ou é uma Skol, pra dia de sol?
– Cachaça, a lata tá sem marca, cê acredita? Rodou tanto, de mão em mão, pra ajudar a tirar os amigos da depressão, que não dá mais pra enxergar o que tava escrito?
– Hahahahahaha... Mané, só você pra me fazer rir mesmo sem vontade de abrir a boca...
Fonte: portaldapropaganda
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